EAD : Espaço de
(in)Formação/Aprendizagem de professor-produtor
Maria Lídia Pereira Mattos[1]
Teresinha Fróes Burnham[2]
RESUMO:
Discutir e analisar trabalhos desenvolvidos em espaços de
(in)formação e aprendizagem de professores na área de EAD, especialmente
aqueles relacionados com diferentes modos de organização e produção do
conhecimento partilhado nesses espaços. Sabe-se que a EAD se apresenta
possibilidade de inovação dos procedimentos de ensino, traz características que
impõem a necessidade de aprendizagens.
O processo formativo busca novos espaços de aprendizagem, que vêm se
"abrindo" para essa formação, não sendo mais o professor que ensina, mudando o foco pedagógico para o sujeito-que-aprende. Possibilitando a
EAD mudança de status de "alternativa" ao de "modalidade"
de ensino. Impondo necessidade de formação de trabalhadores, construindo conhecimento, no contexto da Sociedade da
Aprendizagem. Evidenciando o potencial das TICs com suas características de
interatividade.
PALAVRAS-CHAVES: informação, comunicação, EAD, formação, espaço de aprendizagem.
As mudanças em nossa sociedade e os avanços tecnológicos mostram a necessidade de uma reestruturação da prática de ensino, implementada por uma reflexão crítica sobre o trabalho do professor em sala de aula e em ambientes digitais.
O maior desafio da educação e do professor na contemporaneidade é, mais do que nunca, articular as experiências e conhecimentos prévios dos alunos e propiciar o desenvolvimento da autonomia do professor de forma a constituir a democratização do conhecimento. Sabe-se que a Educação à Distância - EAD se apresenta como um dos modos de ampliação do processo de inovação da educação formal. Ela traz características próprias que impõem a necessidade de novas aprendizagens por parte de quem planeja, desenvolve e avalia, implicando, inclusive, na necessidade de que seja construída uma nova maneira de compreender o processo de ensino e aprendizagem. Essa nova realidade impõe que os processos de formação do professor sejam analisados e que se busque descobrir novos espaços de aprendizagem que vêm se abrindo para esta formação.
Vale ressaltar nesses processos de formação a importância da redefinição do papel do professor-produtor[3], face às atuais alternativas de EAD relacionada com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs. Esta redefinição tem impacto na ação do professor, especialmente, no que se refere ao desenvolvimento das estratégias pedagógicas de interação professor/aluno independente da distância, tais como: técnicas ou ferramentas de criação, representação gráfica, trabalhos on-line, etc.
O avanço tecnológico, o conhecimento humano vêm crescendo de forma muito rápida. Exige-se do professor uma postura diferente da tradicional, visando possibilitar que o aluno "aprenda a aprender" e consiga ter acesso a toda informação disponível em fontes de pesquisa as mais variadas, inclusive pela internet. Na EAD o papel do professor-produtor representa um grande diferencial, quando da sua implementação. A (in)formação desse professor em questões históricas culturais, morais, éticas, estabelece elos de ligação na relação com o saber. Não existe currículo sem intencionalidade. Principalmente em modalidades de ensino a distância, onde normalmente os aprendizes possuem grande autonomia.
De acordo com Paulo Freire (1985) quando diz que o núcleo fundamental que sustenta o processo de educação é a inclusão do homem que se educa, porque tem consciência que é um ser inacabado, que se encontra numa busca constante de ser mais.
A interação parece ser a tônica do nosso tempo, a começar pela compreensão do significado das palavras, para que possamos estabelecer o diálogo. A comunicação e a informação ocupam papel preponderante na formação da sociedade e, sobretudo na educação. A inclusão desses conhecimentos na formação do professor é importante pilar de sustentação quando nos referimos a EAD.
Essa realidade impõe que os processos de
formação do professor sejam (re)organizados e que se busque descobrir novos
espaços de aprendizagem. Esta redefinição tem impacto na ação do professor,
especialmente, no que se refere ao desenvolvimento das estratégias pedagógicas
de interação professor/aluno independente da distância, tais como: técnicas ou
ferramentas de criação, representação gráfica, trabalhos on-line, etc.
O que se pode analisar e identificar, quando analisamos a prática docente no utilização da EAD, é que o professor está delegando a tarefa do processo ensino-aprendizagem ao meio, sofrendo o impacto das tecnologias, o que reflete na qualidade da sua prática docente. Kensk (2002) evidencia a necessidade da educação continuada na formação do professor. Busca-se a compreensão das possibilidades de utilização, ou não, das novas tecnologias que determina a qualidade do trabalho docente, como também a dinâmica e a movimentação do trabalho produzido pelo professor.
Refletir sobre tais questões exige que se ponha em foco o fenômeno da mundialização que surge com o advento da Internet e que materializou a revolução da tecnologia digital no âmbito da comunicação e da informação, transformando a EAD, disponibilizando serviços informacionais mediados por software e interfaces amigáveis, através da convergência das várias mídias para o formato digital. Essa renovação ocorreu mesmo na forma presencial. Não sendo mais o professor que ensina, mudando o foco pedagógico para o sujeito-que-aprende.
A utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), pelos professores, não está sendo suficiente para dar conta da complexidade do processo de aprender e ensinar. Esta situação reflete a influência de base paradigmática cartesiana nos processos de (in)formação do professor, e por conseguinte, quando atua como professor e utiliza as ferramentas das TICs no processo de ensino/aprendizagem. Faz-se necessário uma reflexão sobre a compreensão do informar e do aprender.
A evolução dos instrumentos da informação, muito mais que a informática, provocou uma revolução silenciosa nos sistema educativos, através daquilo que eles têm de relevante, ou seja, os sujeitos da aprendizagem.
O papel do professor na “transmissão do saber” é importante na construção de saberes autônomos com base na informação existente nos mais variados meios e suportes tecnológicos. Esta reorientação da função educativa não é apenas fruto das questões informacionais e comunicacionais, mas passa por todo um conjunto de fatores da sociedade contemporânea. Se uma sociedade é determinantemente influenciada pelas questões tecnológicas, como a que vivemos, não podemos ignorar as mudanças nas que se encontram nos processos educativos, ou seja, no ensinar e no aprender.
A informação, por si só, é massiva e veiculada por procedimentos homogeneizadores que não atendem à diversidade cultural e contêm uma conotação economicista e de mercado. O professor-produtor, além de conhecer as teorias existentes sobre a aprendizagem, utiliza também conhecimentos, recursos, disponíveis na Informação e Comunicação. e utiliza esses conhecimentos dos recursos e fontes poderão ser aplicados na construção do conhecimento, tanto do professor como dos alunos. (PINTO, 2002).
A rede mundial de computadores, Internet ou www (world wide web) ocupa um espaço cada vez maior no dia-a-dia pessoal e profissional dos sujeitos. Sua existência tem sido imposta na vida de todos, seja por anúncios na televisão, revista ou jornais. Para muitos ainda se constitui numa presença mágica Permitindo não só buscar informações, como também auxiliar o professor nos processos educativos. Possibilitando a utilização de novos métodos de interação com o aluno, como participação em: chats, listas de discussão, e videoconferências.
Para o professor, o conhecimento das fontes existentes na sua área de trabalho é fundamental para o desenvolvimento de seu trabalho, pois em todo o processo de construção do conhecimento, qualquer que seja seu nível, se faz imprescindível o uso de determinados instrumentos de trabalho para conseguir a informação necessária.
A mediação pedagógica ocupa um lugar privilegiado em qualquer processo de ensino /apendizagem. No ensino presencial, é o docente quem atua como mediador pedagógico entre a informação a oferecer e a aprendizagem dos alunos. Já nos sistemas de educação à distância, a mediação pedagógica acontece por meio de textos e outros materiais postos à disposição do aprendiz. Isto supõe que os mesmos sejam pedagogicamente diferentes dos materiais utilizados na educação presencial. A diferença passa, em um primeiro momento, pelo tratamento dos conteúdos que estão a serviço do ato educativo. Em outras palavras: o conteúdo será válido na medida em que contribua para desencadear um processo educativo.
Uma informação em si mesma, não potencializa o aprendizado, da mesma forma que uma informação mediada pedagogicamente.
MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA
A mediação pedagógica parte de uma concepção radicalmente oposta à dos sistemas de instrução baseados no ensino como mera transferência de informação. Para Gutierrez (1990), mediação pedagógica é "o tratamento de conteúdos e de formas de expressão dos diferentes temas, a fim de tornar possível o ato educativo dentro do horizonte de uma educação concebida como participação, criatividade, expressividade e racionalidade". O que muda na relação do professor com o processo do ensinar e do aprender? Quem são os professores-produtores responsáveis por esses programas / projetos? Estão eles sendo formados para ensinar e aprender, integrando ambientes virtuais? O que muda no papel do professor-produtor neste novo momento de exploração de iniciativas de EAD?
Esquemas cognitivos, com o desenvolvimento da cibercultura, entre outros fatores, vêm possibilitar, na área da educação, novas compreensões sobre o processo de ensinar e de aprender, calcadas em recursos que conectam e criam relações entre sujeitos, pelas diversas redes de informação que vão sendo constituídas – do mundo científico, artístico e cultural. Estes recursos comunicacionais, ao produzirem as relações do sujeito social com o conhecimento, modificam o papel do(s) emissor(es) e reconfiguram o espaço do(s) receptor(es), servindo de suporte para as mudanças. Ao viabilizarem uma outra relação dialógica, baseada na multidirecionalidade, estabelecem também a possibilidade de reconstrução do conhecimento e de propostas de solução criativa às demandas educacionais.
A tarefa de (re)significar o processo educativo precisa ter como eixo a concepção de um sujeito que, estabeleça novas formas de contato e expressão no mundo e do mundo, não mais como consumidor das produções, mas como autor/produtor. Grande parte da literatura a respeito da capacitação do professor-produtor refere-se à utilização da tecnologia per se. Contudo, a verdadeira revolução que está ocorrendo no campo da educação on-line é marcada pelo novo papel do professor.
Como produzir novas linguagens na comunicação e encarnar novos paradigmas? Como desenvolver as TICs e EAD na construção de uma nova paisagem social?
Esta posição implica considerar inexistente uma diferença essencial entre educação presencial e educação à distância. O que é indispensável para as duas modalidades é o reconhecimento do paradigma que dá suporte ao projeto político-pedagógico em questão. O diferencial está depositado na expectativa de que a implantação da educação a distância, apoiada nas TICs, possa contribuir para uma (re)significação do processo educativo, por seu potencial de vinculação a uma mudança de paradigma.
Como assinala Alonso (2000) o importante é perceber que o uso das tecnologias da comunicação não muda, em princípio, as questões inerentes a processo de ensino/aprendizagem. Precisa-se ter a consciência de que no momento em que se está desenvolvendo uma interação de qualquer natureza está implícito um paradigma que organiza e limita a nossa percepção e explica de um certo modo o sentido da nossa ação. Quando se desenvolve um ambiente de aprendizagem, faz-se uma opção teórico-metodológica que tem subjacente uma abordagem de desenvolvimento e de aprendizagem humana, uma visão de homem, de ciência, de trabalho, de mundo.
Consideradas a abrangência e a especificidade da construção de um ambiente de aprendizagem e as tarefas pedagógicas implicadas em um projeto desta natureza, fica muito clara a necessidade do suporte de de um elenco de princípios, de um conjunto de categorias procedentes de diversas bases do conhecimento. Precisa-se, igualmente, de uma (re)discussão de valores, de vínculos sociais e de modos de convivência. È como, hoje estou entendo a importância de novos espaços de aprendizagem na (in)formação desse professor-produtor.
A concepção que tenho quando se quer (re)significar o processo educacional na modalidade de educação a distância, em ambiente virtual, é de que este ambiente deve encarnar os subsídios teórico-práticos das abordagens crítico-reprodutivistas, construtivistas e sociointeracionistas, assim como atualizar as contribuições teóricas advindas da epistemologia da complexidade. Esta opção está baseada na conexão existente entre estes paradigmas e as novas ferramentas disponíveis no ciberespaço.
Neste sentido, a proposta de formação do professor precisa refletir, entre outros princípios, aqueles defendidos por Edgar Morin (1998) em relação à epistemologia da complexidade. O autor propõe, dentre muitos aspectos, uma ruptura com a atitude da simplificação da realidade, ou seja, a adoção do “pensamento complexo” que busca apreender interações entre os diversos campos do conhecimento a partir de uma ótica da diversidade, da incorporação do acaso, da incerteza. Pensar em termos complexos contribui para que todos que interagem com o espaço cibernético possam dialogar com o ambiente polifônico e polissêmico das tecnologias hipertextuais e com a complexidade dos objetos de conhecimento.
A epistemologia da complexidade procura realizar uma ruptura com a realidade ainda dominante no ensino contemporâneo, no qual se observa a compartimentalização e dissociação do conhecimento e dos currículos escolares. Ao mesmo tempo contribuem tanto para a busca de constituição de redes de aprendizagem e de conhecimento. Neste sentido, promover o entrelaçamento de saberes é uma exigência da realidade do mundo contemporâneo que pode constituir a diferença nos modos de pensar e propor propostas educacionais.
Não faz parte dos objetivos desse artigo aprofundar uma concepção de ensino e aprendizagem, mas indicar que todo projeto pedagógico carrega um paradigma e que a construção do ambiente virtual de aprendizagem deve estar articulada a um projeto político-pedagógico construído, coletivamente, de forma criativa. O ambiente virtual precisa assim refletir em suas estratégias de ensino e aprendizagem esboço de mundo desejado e atualizar a expectativa de constituir uma alavanca para a inovação pedagógica.
OUTRAS POSSIBILIDADES: A MESMA INTENÇÃO?
Quando se enfoca o ambiente virtual de aprendizagem, refere-se à modalidade de educação à distância que utiliza como suporte o computador, a Web e as redes locais constituídas no espaço cibernético. Neste contexto, considero “ambiente de aprendizagem” aquele que viabiliza uma comunicação multidirecional que permite interações individuais e coletivas entre todos os envolvidos no projeto educativo. Falo de um espaço que disponibiliza conferências por computador, acesso a banco de dados, correio eletrônico, bibliotecas virtuais, conteúdos digitalizados em diversas mídias por onde circulam discursos pedagógicos. Colocam-se os recursos da Internet como ferramentas pedagógicas facilitadoras do processo de inovação pedagógica. Como assinala Moraes (2001, p 69) “na rede flutuam instrumentos privilegiados de inteligência coletiva, capazes de gradual e processualmente fomentar uma ética por interações, assentada em princípios de diálogo, de cooperação, de negociação e participação”. O ambiente virtual de aprendizagem pode ser considerado como sendo um “dispositivo” de comunicação, de mediação de saberes, de formação midiatizada.
As possibilidades das TICs não podem escamotear o fato de que o ambiente virtual carrega intenções, constitui um espaço relacional que tem marcas sociais, veicula um discurso pedagógico e científico permeado por ideologias, e, também, não pode perder de vista que a sua principal função está situada na indispensável tarefa de ensinar e aprender. As TICs atuais oferecem meios facilitadores, mas, de forma isolada, não garantem em absoluto novas formas de ensinar, pensar e conviver. O que se tem agora é a oportunidade de desenvolver um ambiente com a possibilidade de entrelaçar a cultura, a prática social, saberes, a prática pedagógica, a ciência, expressando-se por diferentes linguagens, na tentativa de produzir novos sentidos e, em conseqüência, uma nova paisagem educativa (novo tecido).
A distância entre o professor e o aprendiz pode ser ajudada por originais processos de midiatização, mas não se pode deixar de considerar que o fundamental está na mudança da modalidade de contato, no estabelecimento de atividades sociais de negociação e construção de sentido e no compromisso de todos que participam do ambiente educacional.
Não se pode mais ser capturado pelo encantamento das TICs mas também não se pode negar as amplas possibilidades de inovação pedagógica que estão sendo oferecidas e, muito menos, desistir do projeto de (re)significar a educação, tendo em vista novas aprendizagens.
O maior desafio da educação e do professor na contemporaneidade é, mais do que nunca, articular as experiências e conhecimentos prévios dos alunos e propiciar o desenvolvimento da autonomia discente de forma a constituir a democratização do conhecimento.
Ao longo dos séculos, o
conhecimento proliferou sob muitas formas diferentes: bastões de osso, sistemas
de irrigação, alfabetos, lógica, números, teologia, experimentação, máquinas a
vapor, títulos de pós-graduação e burocracias. Em todas as épocas, apenas
alguma comunidade particular teve acesso a esses instrumentos de mudança, e os
avanços mais eficazes no conhecimento foram aqueles que tornaram possíveis a
construção de novos conhecimentos. Então, o armazenamento da memória externa e
os aparatos de comunicação como: objetos, letras, números, imprensa, telégrafo,
rádio, computador, dentre outros,
provocaram o surgimento de inovações na história da humanidade. (BURKE, J. 1998, p. 280).
Pode-se, assim, perceber mudanças de paradigmas tecnológicos, de tempo encurtado, de aceleração do grau de determinação da técnica sobre a sociedade. Mudanças que, atualmente, estão ocorrendo dentro do espaço e da escala da vida humana. Estamos assistindo, de maneira muito forte, nosso modo de viver e produzir sendo modificado e alterado, pela velocidade com que essas mudanças vêm ocorrendo (FIALHO, 2001). Não podemos deixar de olhar as relações entre a tecnologia e o processo social. É claramente perceptível que as inovações geradas em laboratórios de pesquisa são lançadas no mercado, gerando outras mudanças nos estilos de vida social.
Os novos ritmos e abrangências trazidos à tarefa de ensinar, aos processos de aprendizagem e ensino- aprendizagem pelas rápidas transformações tecnológicas vêm possibilitando mudanças na imagem social e no processo de maturação da EAD, que começa a passar de status de “alternativa” ao de “modalidade” de ensino. (BURNHAM, 2002, p. 121).
Ao mesmo tempo, os processos de formação inicial e continuada encontrados em diferentes espaços exigem também mudanças nos procedimentos de EAD que, na maioria das vezes, passam a depender de tecnologias digitais. Essa dependência impõe necessidade de formação de trabalhadores para lidar com uma realidade que exige a construção do conhecimento e a atuação responsável e crítica do profissional, em especial, do professor.
Verifica-se, ainda, com essas mudanças, o deslocamento nas inovações metodológicas e operacionais da EAD, do papel do professor que antes dispunha de conhecimento relativamente limitados e “aplicáveis” a qualquer tipo de processo educativo (tecnicismo). Com o avanço tecnológico passa a dispor e a depender de outros conhecimentos para a produção de materiais e do próprio conhecimento.
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[1] Doutoranda no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação, da Universidade Federal da Bahia. Integrante da REDPECT/UFBA. E-mail: mlidiam@ufba.br
[2] PhD (University of Southampton). Professora Adjunta da FACED/UFBA. Coordenadora da REDPECT/UFBA.
[3] Aqui entendido como sendo o professor que produz para o trabalho nos processos de aprendizagem da EAD.